Cusco
*Suspiro longo*
*Suspiro longuíssimo*
Amor sublime amoRR.
Sobre Cusco, desde sempre, só ouvi coisas boas e, ainda assim, não só consegui me surpreender positivamente como passei a fazer parte da massa de visitantes que sai por aí recomendando às pessoas de todo mundo que não passem a existência sem conhecer Cusco.
Cidadezinha européia, com direito a frio congelante, céu cinza e chuva, arquitetura antiqüíssima e cercada de História por todos os lados.
Com a grande e calorosa diferença de estar na América Latina, onde se podem reconhecer todas as nossas características sociais e humanas. Detalhe este que pode ser tão bom quanto ruim.
O guia do city tour que fizemos pela cidade bem lembrou de que Cusco é a cara bonita do Peru, atrás da qual fica bem escondida a sua pobreza. Este mesmo guia ao nos mostrar as ruínas incas em volta da cidade não deixava de destacar o quanto a dominação dos espanhóis aniquilou a cultura do seu povo em nome da religião católica, o que mais tarde foi ingenuamente e em vão justificado com um: “naquele momento, a religião não estava em boas mãos”. “Pero, la religion nunca está em buenas manos”, disse ele.
Nas cidades anteriores, a constante abordagem nas ruas e pontos turísticos de vendedores ambulantes e crianças oferecendo coisas não foi tão intensa e incômoda quanto em Cusco, onde é bem mais acentuada em razão do maior turismo, além da pobreza geral evidente. Onde quer que fôssemos surgia sempre uma leva de mulheres e crianças vestidas com roupas típicas vendendo bonequinhos, gorros, mantas, souvenirs, etc, etc, o que nos obrigava a repetir incessantemente “no, gracias”, “no, gracias”...
Porém, tática realmente eficiente, e sedutora na mesma medida, eram das crianças peruanas vestidas como bonecas que apareciam sorrindo e perguntando se não gostaríamos de sacar una foto, o que custava normalmente 2 soles.
O guia do city tour que fizemos pela cidade bem lembrou de que Cusco é a cara bonita do Peru, atrás da qual fica bem escondida a sua pobreza. Este mesmo guia ao nos mostrar as ruínas incas em volta da cidade não deixava de destacar o quanto a dominação dos espanhóis aniquilou a cultura do seu povo em nome da religião católica, o que mais tarde foi ingenuamente e em vão justificado com um: “naquele momento, a religião não estava em boas mãos”. “Pero, la religion nunca está em buenas manos”, disse ele.
Nas cidades anteriores, a constante abordagem nas ruas e pontos turísticos de vendedores ambulantes e crianças oferecendo coisas não foi tão intensa e incômoda quanto em Cusco, onde é bem mais acentuada em razão do maior turismo, além da pobreza geral evidente. Onde quer que fôssemos surgia sempre uma leva de mulheres e crianças vestidas com roupas típicas vendendo bonequinhos, gorros, mantas, souvenirs, etc, etc, o que nos obrigava a repetir incessantemente “no, gracias”, “no, gracias”...
Porém, tática realmente eficiente, e sedutora na mesma medida, eram das crianças peruanas vestidas como bonecas que apareciam sorrindo e perguntando se não gostaríamos de sacar una foto, o que custava normalmente 2 soles.
Teve uma que carregava uma alpaca bebê enrolada numa manta colorida que elas usualmente levam nas costas. Não houve como não sucumbir...
Algumas abordagens, no entanto, eram espirituosas:
City tour? No, gracias.
Passeio pelas Islas Flotantes? Já conoci.
Copacabana? Já fuimos.
La Paz? También.
Entonces, ...massage?
...
Chegou um momento em que não ter recebido pelas ruas a oferta da “massage” começou a gerar um tipo de mágoa x baixa estima.
Outro atrativo de Cusco é a noite. A boate sensação de Cusco, onde “ustede descobre que estás vivo”, o Mama África é um lugar de astral especialmente único, onde se fala todas as línguas e se encontra gente de todo o mundo e, também, onde a oferta é igualmente farta e, no caso, bem outra - se é que vocês me entendem.
City tour? No, gracias.
Passeio pelas Islas Flotantes? Já conoci.
Copacabana? Já fuimos.
La Paz? También.
Entonces, ...massage?
...
Chegou um momento em que não ter recebido pelas ruas a oferta da “massage” começou a gerar um tipo de mágoa x baixa estima.
Outro atrativo de Cusco é a noite. A boate sensação de Cusco, onde “ustede descobre que estás vivo”, o Mama África é um lugar de astral especialmente único, onde se fala todas as línguas e se encontra gente de todo o mundo e, também, onde a oferta é igualmente farta e, no caso, bem outra - se é que vocês me entendem.
Um comentário:
Mary! Cinco anos e meio depois, cá apareço pra comentar os posts todos! Menina, e que espetáculo isso, até fiiiirme tem pra ilustrar as cousas.
Agora, devo dizer que essa fama toda de Cusco ser a melhor cidade de todas, deixa-me aqui deveras curiosa. E as fotos todas, e as pessoas coloridas que parecem cartão postal e tudo mais.
E o Mama Africa, minina. Muito sucinta pra experiência, diga-se. Hahaha! Ta, ta.
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