In another life, when we are both cats,
A vista dos telhados, de uma de nossas 16 janelas, como diria a Day, sendo as fotos obras dela também.
O tempo normalmente dá ou retira o sentido das coisas e, no caso, ficou meio tarde pra fazer uma “Parte II, Ah, o verão!”, da nossa mesma viagem de carnaval comentada aí embaixo. Ouquei também, já que boa parte das coisas não eram publicáveis mesmo, uma vez que eu própria virei adolescente inconseqüente e delinqüente por aquele dias.
Mãs, vamos lá.
Do que me lembro, choveu né. E ficou nublado a maior parte do tempo, o que não impediu que eu entrasse várias vezes ao dia na água fria do mar, voltasse pra pegar um pouco de mormaço e chuva na areia e retornasse para a água fria do mar. Assim, repetidas vezes, todos os dias, o que culminou, ao final de tudo, numa super dor de garganta e resfriado.
Teve o episódio das cadeiras de praia que ficavam num armário embaixo da escada do prédio e que, por isso, Ferdi Maria e Tate utilizaram sem culpa por dois dias até descobrirem que não eram de utilização comum, mas sim propriedade dos nossos vizinhos, que deviam estar ao nosso lado na areia indignados com o sumiço das cadeiras.
Andamos de banana também, a única das atividades marítimas que o nosso bolso foi capaz de pagar. Havia uns passeios de bóia, que não era uma bóia qualquer, mas um bóia super estilosa; triciclo aquático, esqui, mergulho e mais uns outros tantos passeios super interessantes, e caros, na mesma medida.
Fomos contempladas com duas noites de banda e bloco de foliões instalados na entrada do nosso prédio, que, pelo visto, era de onde ecoava todo o enooorme carnaval de rua da praia. Por mim, tudo bem, já que o barulho não foi o bastante para atrapalhar meu santo sono e, além do quê, tocaram marchinhas, coisa que não ouvia desde os idos de 90, nos carnavais da Sapt, em Torres.
Jogamos, comemos, dormimos, bebemos, dormimos e comemos muitíssimo. Tudo em altas doses. Nosso apê era amplo, bem localizado e bem equipado, o que tornou os dias de chuva dentro de casa um programa até agradável, na companhia do radinho antigo, porém eficiente:
Na volta paramos em Camboriú pra ir ao Camelódromo. Fico impressionada. Existem máquinas digitais de 10.1 megapixels, vcs sabiam? E eu ainda na era do papel...
E conhecemos o café da Méri, que é a coisa mais doce e meiga do mundo inteiro, uma casinha de madeira branca, com dois andares, decorada feito casa de bonecas. Não achei fotos da Méri no nosso amigo google, o que é deveras triste, porque só a imagem da casinha já faria as mocinhas todas exclamarem õõõmmnn... Uma coisa assim muito feminina mesmo.
E foi isso então.
2 comentários:
Ave, que o carnaval ta rendendo que só, muito bem.
Menina, que super legal a vista do apê de vcs. A nossa era vista pra rua, bem no meio do super movimento e de cara pra uma rua de terra. Perto do mar, mas meio de de lado.
Merilú é uma pessoa tão aquática e animada, que vou te contar. Também, aquele mar veRRde de Bombinhas é deveras convidativo. E deve continuar sendo mesmo com os tempos nublados da vida.
E a casa da Méri, é em Camboriú? Onde, como, quando, que a gente nunca viu?
Pra rimar, besos mil!
Realmente, a vista era lindíssima, com todos os telhados e árvores e os morros e o mar veRRde de Bombinhas. Apesar de que a vista somente das casinhas tbém é linda, todas coloridas que elas são e cada uma num plano. Porque, nunca vi, as ruelazinhas vão indo e indo por dentro dos morros e levam a cada lugar que a gente nem sonha que possa haver construção. Em suma, tudo muito lindo mesmo.
E Kerol, definiste bem, só não sou mais aquática por falta de espaço. Com aquele mar, não há como resistir tbém, por mais fria que esteja a água e por menos sol que haja.
A Casa da Méri é a coisa mais fofa do mundo inteiro. Em Camboriú, que aliás, adoouuro taanto. Tanto quanto as prainhas rústicas do litoral catarinense. Uma vez descoberta, não deixo de ir à Méri quando estiver em Camboriú. É "Casa de Doces e Salgados Méri" ou coisa parecida. Perfeita para cafés da tarde, chás e reuniõezinhas femininas.
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