6 de maio de 2010

Daí que.

Era pra eu vir falar das peças do festival lááá de março. Nove, ao todo. Quase todas boas. Quase. Sempre o quase. Que senão não era o festival. Era pra vir falar de como eu gostei tanto tanto do Nosso estranho amor. E de como violinos de trilha sonora são uma covardia para as emoções todas. De Minas, pra variar. Sempre bom. Invariavelmente bom. Até agora, ao menos. E de como não suportei a total falta de noção d'A Falta. Curitiba, pra variar. Variavelmente ruim.

E também pra falar que ainda há esperança, e que a vida já não está assim tão corrida, tão atropelada, tão rápida e louca. Mãs. Essa parte não muda, tem jeito não. E mentir também não é o caso. Ou é?

E, por conta disso, eis que não há tempo. Ou não se consegue arranjar. Ou não se quer arranjar, vá saber.

Daí que, são meses de abandono do pobre do blog. Meses e mais meses. E quando se chega, se tem uma quantidade tamanha de comentários anônimos viróticos que a alusão à poeira acumulada chega a ser perfeita.

Mãs.

Em todo caso, estoy logo ali, que é o que tem dado.

Não perdamos a ternura jamás, que vai que volta.