31 de julho de 2008

O Sistema Repetitivo de Desapegos.

Cansativo, hein?

Bastante.

20 de julho de 2008

Meet Joseph.




Nosso novo peso pra porta. Não 'novo', propriamente, que é o primeiro e único. Os vizinhos certamente agradecem.

Eu mesma que comprei ele hoje na feirinha, e eu mesma já levei dois sustos com ele ali no chão da cozinha. Saco. Que eu ando no escuro e ele tem aquele rabinho ali que realmente engana a pessoa mais desavisada. E sendo eu a desavisada mor, já vi tudo.

Ano do rato, diz-que. Ano do Joseph.

19 de julho de 2008

Só pra se ter uma idéia


Não, mas só pra se ter uma idéia mesmo, do drama.


Uma página do tal diário, assim super aleatória e randômica:


Quinta-feira, 04-07-1991:
(...) Na escola, eu tirei (na classificação geral) 3º lugar na trilha e a Jú e eu 2º lugar na peteca!


Sério. Seriíssimo. Geek total. How nerd was I. Sendo o ‘was’ por minha própria conta e risco.


Mas te digo. Não precisa de muito. Elas, as aberrações, saltam – saltitam, pululam – aos olhos.

Mas a verdade é que


Não apenas o blog aqui coitado foi abandonado, como também eu mesma nunca mais que li blog nenhum nessa vida. E o nunca mais que eu digo são dois, três meses sem ler nada de nada por aqui. Eu sou uma péssima administradora do tempo, eu sei. Uma época tinha cursos disso, de toda dinâmica da coisa e de – como é o nome mesmo? – tipo potencializar ao máximo o pouco tempo de que se dispõe. Tem um nome isso, eu acho. Mas o facto é que nunca fiz desses cursos que desde o primário eu precisaria, mãs.


E, portanto, não tenho tempo para nada. Só se trabalha nessa vida. Mas é que vocês não sabem, falando assim fica tudo muito genérico, mas a quantidade de trabalho é realmente assombrosa. Tudo na expectativa de colher os frutos num futuro incerto e não sabido. Mas a esperança, essa peste, sempre nos ronda e acaba fazendo com que essa rotina dos infernos se repita e repita indefinidamente.


Daí que a partir do momento em que se resolve atualizar o tal do blog, otomaticamente aparece aquela vontade incrível de se atualizar no mundo bloguístico como um todo, e pra variar se começa pelo primeiro da lista ali nas direitas. SÓ QUE Cris querida escreve mileduzentos posts por dia, e daí se começa a baixar as musiquinhas todas tão gentilmente compartilhadas e daí quando se vê, se está sozinhabandonada na sexta – que mata – à noite, toda animada e tomando cervejas. De 473 mililitros, que foram herança deixada do sábado passado, muito divertido, diga-se. Ocasião esta que me rendeu uma senhoura ressaca. Digníssimo espouso convivente e amigado ganhou de presente um narguile – sendo que não tenho condições e/ou vontades de procurar como diabos se escreve narguile neste momento –, sendo que desde abril constatei que ressaca de cerveja + narguile é 854983 vezes pior do que aquela usual velha amiga irmã camarada ressaquinha normal.


Perdi-me-me.


Então.


Pois as tais musiquinhas, somadas as cervejas de 473 mililililitros e à solidão total da sexta-feira, já que espouso convivente e amigado está na labuta, que trabalho por escala tem disso, acabaram por fazer que, não mais que de repente, não se sabe onde, como ou por que, surgisse em minha frente mais uma daquelas antiguidades que a gente sabe que tem, mas só a cerveja amiga ajuda a lembrar que.


Diário de 1991.


Eu tinha encontrado o famigerado quando estava de mudança, há quase dois anos, e na época tinha cogitado de escrever a respeito, como já foi feito naquela coisa do caderno de confidências. Vou ler com muita calma, mas só de revesgueio já vi coisas do tipo “não vou na festa do fulano, porque ele tem bafo de cerveja” – quem te viu, quem te vê –, ou ainda “ele disse que morava em tal lugar, mas acho que era só alugação”, e o mais rico vocabulário do tipo acavalhação, gazear e zonear. Ou seje.


Só em outra noute dessas com muita cerveja é que a leitura total será possível. Mas já aviso que 473 mililitros será pouco, muito pouco, para o que deve aparecer.

18 de julho de 2008

A gente pisca


E lá se vai uma semana, um mês, e nada do pobre aqui ser atualizado.


Sei que em algum momento nesta vida eu fiquei incumbida de falar sobre o show da Monica Salmaso, que a gente viu no mês passado, que se foi assim rápido como nunca dantes. Procurando aqui para lembrar, já que as datas me fogem todas – meus neurônios estão programados para os prazos, que se eu resolver agora querer lembrar de coisas outras como datas, nomes e rostos, seria o meu fim –, eis que o show foi na sexta-feira treze, para animar o dia.


E lindo, sabe, o show. Linda ela também, mais querida do mundo, toda simpática e humilde e agradável. Um vozeirão que deusolivre, devidamente acompanhada do Grupo Pau Brasil, que, devo dizer, desconhecia até então. Por as novidades também me fogem todas, como nunca dantes. Novidade muito boa essa, diga-se. Arranjos maravilhosos para as músicas do Chico na voz poderosa da mocinha ali. Chico, imagina. Como ela mesma bem disse, facinho facinho a gente seleciona as nossas cinqüenta preferidas do Chico, então imagine o trabalho para enxugar tudo para o show.


Beatriz foi uma coisa de louco. Aqui tem, mas ao vivo é tudo muito muito muito mais emocionante.


Daí que mesmo sendo sexta – e as sextas matam, naquele cansaço acumulado velho conhecido –, foi tudo muito empolgante e novo.


E mais novo ainda continuar a noutada na tal da Cantina do Délio, que sempre que era pra gente ir, mas nunca que dava, e no fim aquela casinha aparentemente pequenininha e toda simples, tem três andares e a decoração mais super legal de todos os tempos. Que apesar dessa coisa estilo armazém já estar mais do que batida por aqui, ali conseguiram inovar. No andar mais de cima de todos, onde ficamos, tinha até sininho pra chamar o garçom, vejam vocês. E mesas rústicas de madeira, e objetos antigos, e velas! Muito interativo tudo isso. Pena que termina cedo, independente da empolgação e da insistência de muitos. Sendo os muitos, no caso, nós mesmos, na nossa eterna sina de fecha-bar ou fecha-restaurante ou ainda fecha-cantina.


De modos que, é ilso. Chega por hoje, que eu garanto que são várias as coisas pra se contar nessas alturas, mas hoje é sexta, e sexta mata.