18 de julho de 2008

A gente pisca


E lá se vai uma semana, um mês, e nada do pobre aqui ser atualizado.


Sei que em algum momento nesta vida eu fiquei incumbida de falar sobre o show da Monica Salmaso, que a gente viu no mês passado, que se foi assim rápido como nunca dantes. Procurando aqui para lembrar, já que as datas me fogem todas – meus neurônios estão programados para os prazos, que se eu resolver agora querer lembrar de coisas outras como datas, nomes e rostos, seria o meu fim –, eis que o show foi na sexta-feira treze, para animar o dia.


E lindo, sabe, o show. Linda ela também, mais querida do mundo, toda simpática e humilde e agradável. Um vozeirão que deusolivre, devidamente acompanhada do Grupo Pau Brasil, que, devo dizer, desconhecia até então. Por as novidades também me fogem todas, como nunca dantes. Novidade muito boa essa, diga-se. Arranjos maravilhosos para as músicas do Chico na voz poderosa da mocinha ali. Chico, imagina. Como ela mesma bem disse, facinho facinho a gente seleciona as nossas cinqüenta preferidas do Chico, então imagine o trabalho para enxugar tudo para o show.


Beatriz foi uma coisa de louco. Aqui tem, mas ao vivo é tudo muito muito muito mais emocionante.


Daí que mesmo sendo sexta – e as sextas matam, naquele cansaço acumulado velho conhecido –, foi tudo muito empolgante e novo.


E mais novo ainda continuar a noutada na tal da Cantina do Délio, que sempre que era pra gente ir, mas nunca que dava, e no fim aquela casinha aparentemente pequenininha e toda simples, tem três andares e a decoração mais super legal de todos os tempos. Que apesar dessa coisa estilo armazém já estar mais do que batida por aqui, ali conseguiram inovar. No andar mais de cima de todos, onde ficamos, tinha até sininho pra chamar o garçom, vejam vocês. E mesas rústicas de madeira, e objetos antigos, e velas! Muito interativo tudo isso. Pena que termina cedo, independente da empolgação e da insistência de muitos. Sendo os muitos, no caso, nós mesmos, na nossa eterna sina de fecha-bar ou fecha-restaurante ou ainda fecha-cantina.


De modos que, é ilso. Chega por hoje, que eu garanto que são várias as coisas pra se contar nessas alturas, mas hoje é sexta, e sexta mata.

Um comentário:

MARIANA disse...

Super lêga foi a nossa noite de Chico, na voz da Moniquinha e depois a Cantina do Délio, lugarzinho mais simpático do mundo, com direito a telhado rente às nossas cabeças e pessoal super à vontade em trajes coloridos e cabelos desgrenhados (no bom sentido, claro). Recomendadíssimo!