4 de maio de 2007

"Ah, meu deus, e eu ainda ensinei ela a rebater...."

Juju pegou o buquê. Ou parte dele, mas ainda assim veio certeira a florzinha vermelha diretamente para as mãos de Juju. Thi, um tanto preocupado depois de ouvir a massa gritando o seu nome, solta-me esta pérola de ainda a ter ensinado a rebater...

Nesse momento, já alterada das idéias, não pude evitar enxergar Juju tomando impulso entre as demais e rebatendo a flor que vinha em sua direção. Fato incrível este que, apesar de peculiar, seria bastante possível, já que Juju em tempos remotos, foi campeã de peteca no colégio, juntamente com Kerol, sua dupla. E a peteca que sempre me pareceu um esporte pouco útil (perdoem-me meninas) vem surpreender desta maneira mais de década depois.

Esbaldei-me de champanha e saí da festa, aliás, saímos todos, somente depois de ver os “hômi” pendurados nos lustres pra retirar as flores da decoração. Percebi que era o fim também depois do laquê me boicotar e meus cabelos começarem a desabar, dando uma aparência um tanto decadente ao visual. Afora os fios puxados do vestido graças ao contato com a minha pulseira nova que, contrariamente ao estrago, tinha o objetivo de ser a peça mais brilhante da produção.

Graças que houve este feriado de terça pra pessoa ao menos tentar se recuperar do baque, que os anos de má postura começam a pesar a esta altura da vida e minha coluna num güenta mais 10 horas seguidas de salto 15 fino.

Tem sempre aquele momento né, introspectivo, que ocorre mesmo depois de todo o álcool, em que a pessoa pára concentrada pra olhar em volta e gravar a cena e constatar com emoção que todos se encontram na mesma situação, exultantes de aligriiia. Prova disso foram as declarações de amizade e amoR que todos sentimos um pelo outro all together now que nem sempre levaram em conta as pessoas desconhecidas que eram abraçadas em conjunto.

Eu e Day, transgressoras que somos, atravessamos a área restrita ao casório e subimos as escadas do Castelo pra dar uma olhadinha nos cômodos de cima. Uma coisa realmente.

Ninguém caiu na pista, que me lembre. Vi Marcinho querido apenas se desequilibrar um minuto e quase cair pra trás, mas foi tão linda a recuperação, com a pessoa emendando um passinho em seguida e saltitando no ritmo da música até estar de pé de novo, que não se pode considerar isso uma gafe, de reito nium.

Foi o primeiro casamento da turma. Ao menos o primeiro comemorado tradicionalmente com igreja e festa. Sei não se os nouvos aproveitaram na mesma medida, mas os convidados posso garantir que sim, diante do desbunde de cores e brilhos e dos reencontros e da confraternização geral de turmas, o que tornou tudo véri véri funny.

* up date: mas veja só que orguuuulho que só agora me apercebo desta maravilha de dois dos citados no texto poderem ser linkados para os seus respectivos blogues!! Ó a evolução dos tempos!

6 comentários:

Anônimo disse...

E tudo que é bom, pra variar, dura pouco. O importante é a gente não perder essa nossa amizade.

MARIANA disse...

hahahahaha!

É, padrinho. O importante é isso mesmo. Ainda bem que a gente tem né essa disponibilidade, essa espontaneidade em se declarar, e não é dessas pessoas rançosas, incapazes de reconhecer e de falar dos próprios sentimentos. E ainda bem que existem essas festas pra isso vir à tona assim mais facilmente.

Um brinde aos casados!

Anônimo disse...

É verdade, Mari, o negócio é ter peito para falar o que sente. Beijos.

_Maga disse...

OOOO Mery!!! No seu antigo blogger também era possivel fazer tal coisa... só era um pouco mais dificil... rs

Ai ai... salto 15... caramba... eu até uso uns saltos 12, mas 15!!! Tá doido... já estou sériamente em cortar saltos acima de 10 do meu armario... sabe como é? Nas fotos sempre fico maior que todo mundo... bastante estranho, devo admitir...

Festas de casamento. Que coisa, faz tanto tempo que não vou a uma... Mas da próxima vez vou pensar no buquê-peteca rs

Beijos

_Maga disse...

Ah sim... só por curiosidade fui ver o que era o tal Castelo. Poxa... que cousa, não? rs

beijos

MARIANA disse...

Maga querida!!! Visse??? Reparasse??? O castelo é um epetáculo, menina. De encher os olhos realmente, todo um clima sangue azul.
E a história do salto 15...bem, na verdade na verdade não sei se era 15, mas dado o estrago que fez em minha coluna, dá pra dizer que sim, que sinto na carne as consequências até hoje. Exageraaada...
Besos para ti!