11 de dezembro de 2007

Fim de ano

Sobrevivemos?


Aparentemente sim.


Mas só aparentemente.

Trabalho demais para pessoas que só desejaram um trabalho. E não é preciso sofrer tanto só pra trabalhar, é?

Ano bastante conturbado, cheio de segundas vezes banais, cheio de pressa, de pulsações descompassadas, de coração sufocado, de cerveja além da conta, de viagens tétricas, de casamentos dos outros, de sonhos por se realizarem, de sonhos muito longe de serem realizados, de esperanças desfeitas, de quase ter uma nova vida, de vinho verde e sopa de ervilhas, de solidão, de lembrar de como eu era num passado que já é distante, de fins de semana com os amigos, de amizades confirmadas, de descobertas felizes, de correr na praça, de inventar moda, de limpeza geral, de decisões difíceis, de testar as resistências, de querer muito mais e de sair da janela e ir pra rua.

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