28 de novembro de 2007

E daí que a audiência de sábado foi daquelas comunitárias, alguma coisa como “ação social”, com milhões e milhões de pessoas esperando se empilhando umas por sobre as outras pra fazer RG, CPF, Carteira de Trabalho e afins.

Soube até que às cinco teria um casamento comunitário.

E eu lá, às nove, pra um divórcio. Rá.

E a fila era realmente enorme, eu mesma quis sacar de mi maquininha para tirar fotos e mais fotos para dar bem a noção da situation aqui para todos, mas fiquei tímida. Afinal, apesar de pelo jeito só eu saber que era sábado, não sei bem se tamanha informalidade caberia ali, eu de dotôra e tudo mais.

Mãs.

Distribuíram lexotan grátis pros funcionários todos, só pode. Que nem todo o entusiasmo e a abstração deste mundo poderia causar tamanho efeito de simpatia, alegria e boa vontade em pleno sábado de manhã. Ao menos não ao ver a fiiila que dobrava de tamanho de minuto a minuto.

Mas tudo certo, achei a cliente em meio à multidão, foi tudo muito amigável e tranqüilo e, mais ainda, o que muito me fez enxergar que as coisas poderiam ser tão piores foi que o colega adevogado da outra parte tinha nada menos que cinco (CINCO!) audiências naquele mesmo dia, todas espalhadas, sendo a primeira às nove e a última às três. Na região metropolitana. Ou seja.

Cala-te e agradece, ingrata.

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